A verdadeira essência da vida é o movimento, nada mais importa
Vamos mergulhar fundo na noção cativante do movimento.
Deixe-me compartilhar alguns insights do livro de Ichiro Kishimi e Fumitake Koga, A coragem de não agradar. (Título original “The Courage to Be Disliked”)
Este livro moldou profundamente minha perspectiva sobre relacionamentos, trabalho e propósito de vida, e eu o recomendo fortemente a cada um de vocês, que o leiam ou ouçam. No Youtube encontrarão vários conteúdos sobre este livro.
Kishimi e Koga apresentam uma perspectiva vital para nossa felicidade: a vida não consiste em chegar a um destino fixo ou seguir um caminho predeterminado.
Em vez disso, é o próprio movimento que contém a verdadeira essência.
Eles nos convidam a abraçar a vida como uma dança contínua, onde o objetivo não é chegar a um ponto final específico, mas avançar e seguir em frente continuamente.
Esta noção pode parecer contra-intuitiva num mundo que muitas vezes se fixa em objectivos e resultados.
No entanto, oferece uma mudança libertadora de perspectiva. Em vez de perseguir incansavelmente objetivos ou destinos, podemos descobrir significado profundo, alegria e realização ao nos movermos. Os autores partilham que a beleza da vida reside na fluidez e no ritmo da nossa existência — o processo contínuo que se desenrola a cada passo que damos.
Quão incrível é isso?
Imagine-se em uma pista de dança, balançando graciosamente ao som de uma música encantadora.
Cada movimento se torna uma expressão de alegria e autenticidade.
Da mesma forma, na dança da vida, o nosso objetivo não é fazer uma pose final, mas mergulhar totalmente no momento presente, abraçando o fluxo imprevisível da dança.
Os insights de Kishimi e Koga alinham-se com os princípios da psicologia adleriana, enfatizando que a dança da vida nos oferece oportunidades infinitas de crescimento pessoal e autodescoberta.
Serve como um meio para obter uma compreensão mais profunda do que realmente importa para nós e vivenciar aqueles momentos “aha” que nos guiam nas escolhas conscientes.
Ao abraçar o conceito de vida como um movimento ou como uma “dança”, libertamo-nos da pressão implacável para ter tudo resolvido. Nós nos concentramos em sermos curiosos, abertos e flexíveis.
Reaprendemos a valorizar a beleza de estar totalmente presentes a cada passo que damos.
Parece que todos nós perdemos isso.
Dentro desta dança da vida, não apenas obtemos insights pessoais, mas também criamos efeitos em cascata de positividade e significado na vida dos outros.
Tal como os bailarinos inspiram e elevam o seu público, os nossos movimentos – pequenos e grandiosos – podem causar um impacto duradouro no mundo que nos rodeia.
E se o próprio “movimento” contiver a verdadeira essência?
Pense sobre isso. Como você se sente sobre a vida ser uma jornada de “seguir em frente” em vez de se fixar em um destino?
Como a ideia de movimento como fonte de significado e contribuição repercute em suas próprias experiências? Como você acha que seus passos impactam os outros? Como seus movimentos podem elevar e criar um efeito positivo sobre o mundo e as outras pessoas em sua casa, no seu trabalho e em todos os lugares e círculos sociais que frequenta?