Sobre pinguins gays, macacos bi, trisais de gansos e gente preconceituosa

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PROGRESSÃO DA LEITURA

Sobre pinguins gays, macacos bi, trisais de gansos e gente preconceituosa

Observando todas as formas de amor livre no reino animal a gente se pergunta: Quem são os “animais” no jogo do sexo?

E a lista de animais que são mais liberados sexualmente que o humano é enorme. E só faz crescer.

Não, pelo menos sexualmente, a humanidade não é a espécie mais esperta da terra.

O humano prefere o preconceito, a amargura e o despeito.

 


O comportamento homossexual em animais refere-se à evidência documentada de comportamento homossexual e bissexual em várias espécies não-humanas.

Tais comportamentos incluem sexo, namoro, afeição e parentalidade entre animais do mesmo sexo.

Fonte: Wikipédia


 

Nesta longa lista de animais cabeça aberta, felizes e liberados estão:

Leões

Zebras

Flamingos

Gansos

Pinguins

Macacos (Bonobos são especialmente danadinhos)

Albatrozes

Patos

Golfinhos

Bisões

Morcegos

Elefantes

Marmotas

Doninhas

Gorilas

Orangotangos

Ovelhas

Hienas

Lagartos

Tartarugas

Libélulas

Moscas

(Bibliografia e referencial científico no final do artigo)

 


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Mas quem diria que moscas seriam mais espertas que muita gente?


 

Os fundamentos do sexo

Durante décadas, grupos de pessoas taxaram o comportamento sexual entre pessoas do mesmo sexo como antinatural.

Pesquisas recentes relataram evidências de comportamento sexual entre pares do mesmo sexo em mais de 1.500 espécies animais.

Os animais envolvem-se nestes comportamentos sexuais entre pares do mesmo sexo por uma série de razões potenciais.

Era uma vez, em um dia ensolarado no Zoológico do Central Park, dois pinguins chamados Roy e Silo formaram um vínculo muito especial. Pouco depois do encontro, o pessoal do zoológico observou os dois pinguins realizando rituais de acasalamento. Apesar de ambos os pinguins serem machos, este foi o início de um romance de 6 anos.

 

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O vínculo era tão forte que eles até tentaram chocar uma pedra como se fosse um ovo.

Eventualmente, os tratadores do zoológico deram a eles um ovo fertilizado que eclodiu, resultando na criação conjunta do casal de um pinguim bebê chamado Tango.

A história, e muitas outras semelhantes, tornaram-se bastante populares na mídia – tão populares que esse romance em particular inspirou um livro infantil chamado “And Tango Makes Three”, de Peter Parnell e Justin Richardson.

Não é de surpreender que o livro tenha despertado muita atenção tanto positiva quanto negativa e, atualmente, “And Tango Makes Three” está proibido em algumas áreas da Flórida – EUA.

Porque tanto ódio em torno do simples e puro amor?

Por que tanto mimimi por causa de uma história de amor tão doce?

Por que a ideia de dois pinguins do mesmo sexo envolvidos em comportamentos românticos deixa algumas pessoas menos realizadas sexualmente que os tais pinguins tão chateadas?

A lógica é que encontros sexuais entre indivíduos do mesmo sexo não podem resultar em descendência, portanto, não podem ser naturais, ou algo que tenha algum benefício evolutivo.

 


Sim, é um pessoal anti evolucionista que agora se apega a um argumento darwiniano.

Vá entender a cabeça dos homofóbicos?!

(Na verdade eu acho que o problema não é cabeça, é em outra área anatômica.)


 

No entanto, pesquisas sólidas em todo o mundo, sugerem que o comportamento sexual entre indivíduos do mesmo sexo no reino animal é tudo menos careta.

Na verdade, pesquisas recentes relataram evidências de comportamento sexual entre pares do mesmo sexo em mais de 1.500 espécies, incluindo touros, ovelhas, elefantes, macacos, símios e pássaros.

E provavelmente há mais; a investigação que examina o comportamento sexual entre pessoas do mesmo sexo e em animais é relativamente nova, uma vez que só se tornou amplamente aceito na comunidade científica há algumas décadas. Há muito a se descobrir pela frente.

Além disso, existem alguns animais – como os pinguins – cujas características sexuais são internas, e é quase impossível dizer se estes animais são machos ou fêmeas sem dar uma olhada “nos bastidores”.

Assim, durante décadas, quando os cientistas observaram estes animais envolvidos em comportamentos sexuais gostosos, apenas achavam que estavam observando um macho e uma fêmea, quando, na verdade, muitos deles eram dois machos.

Na verdade, ao analisar quem está acasalando com quem, um estudo descobriu que 28% dos pinguins-rei selvagens preferem parceiros do mesmo sexo (Pincemy et al., 2010).

O comportamento sexual entre o mesmo sexo é incrivelmente comum mesmo em insetos, incluindo insetos e borboletas, com até 50% das tentativas sexuais em algumas espécies de insetos sendo feitas contra (ou a favor rssss) de parceiros do mesmo sexo (Burgevin et al., 2013).

Alguns golfinhos também preferem parceiros do mesmo sexo.

Na verdade, a maioria dos golfinhos machos formam laços para toda a vida apenas com outros machos, viajando com eles, comendo com eles e envolvendo-se em comportamentos sexuais frequentes com eles, apenas deixando a seu grupo social*  para se envolverem em encontros sexuais com fêmeas para produzir descendentes.

*Não, o coletivo de golfinhos não é cardume.

Mesmo para um dos nossos parentes animais mais próximos – os bonobos – o comportamento sexual entre pares do mesmo sexo é a regra, não a exceção.

Na verdade, cerca de 60% da atividade sexual dos bonobos acontece entre duas fêmeas.  (Wrangham, 1993).

O comportamento sexual monogâmico (seja heterossexual ou homossexual) não é o único tipo de atividade sexual complicada que vemos no reino animal.

Aproximadamente 10% dos gansos criam ninhos em triplos, com dois machos e uma fêmea; todos os caracóis marinhos nascem machos, e só depois do cortejo é que um deles se torna fêmea para se reproduzir; e peixes de recife de coral e peixes-palhaço (sim, o próprio Procurando Nemo) podem mudar de sexo se seu cardume assim o exigir (Schrefer, 2022).

Você, caso seja um conservador judaico cristão, pode estar se perguntando: por que os animais se envolvem nesses comportamentos se eles não levam à reprodução?

A evolução não deveria ter cortado isso pela raiz?

Em primeiro lugar, há casos em que mais tentativas de relações sexuais – independentemente de essas tentativas serem dirigidas a parceiros do mesmo sexo ou do sexo oposto – acabam por conduzir a mais descendentes (Burgevin et al., 2013).

 


É a velha história do cara casado que tem uma vida sexual morna com a mulher e, acaba se envolvendo com outro cara, e isso faz o relacionamento, o desejo pela mulher reacender.

Já conheci vários assim. Vários mesmo.


 

Em segundo lugar, o valor adaptativo do comportamento sexual nem sempre é apenas a reprodução.

Em animais como bonobos e golfinhos, por exemplo, o comportamento sexual entre pares do mesmo sexo pode funcionar para ajudar no vínculo social ou na formação de alianças (Schrefer, 2022).

 

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Não, esse blog não é pornô!

É que os macacos bonobos resolvem seus conflitos assim, com sexo.

E não importa se é com um conflito com um macho ou uma fêmea.

 

Finalmente, às vezes, temos que concluir os animais se envolvem em comportamento sexual porque isso é bom e muiiiiiiiiiiito gostoso.

Quando você pensa em seres humanos, a maioria das atividades sexuais nas quais os humanos se envolvem (novamente, tanto heterossexuais quanto homossexuais) que não tem como objetivos reprodução; nós apenas fazemos sexo, na maioria das vezes,  porque é bom.

Na verdade, fazemos muitas coisas que são ruins para a nossa sobrevivência o tempo todo porque nos fazem sentir bem, como comer cheeseburgers, fumar , tomar algumas cervejas ou assistir TV em vez de fazer exercícios.

A questão é que, indiscutivelmente, o comportamento homossexual é bastante natural no reino animal.

O resultado final é que a exploração científica nesta área, especialmente em animais, está apenas começando. Mas, até agora, para a ciência já está claro também que o comportamento sexual não é tão simples – em qualquer espécie, então, muita coisa ainda está por vir.

 

Esqueçam a simplicidade sexual, ela não existe. Nossa sexualidade é algo muito complexo, e define nossa felicidade e nossa vida.

Transem!

 

Referencial científico bibliográfico

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