Que casamento você quer salvar?
Hoje vou escrever brevemente sobre um comportamento que me fez refletir.
Iniciamos bem recentemente uma campanha no Google para divulgação de nossos ebooks da coleção Mulher Completa.
E um dos primeiros passos dessas campanhas é observar, aprender a ajustar o comportamento das mulheres em relação ao que está sendo anunciado.
Um comportamento que me chamou bastante atenção foi o de muitas mulheres na faixa dos 25-45 anos, no ápice da vida sexual, que buscam no Google por expressões do tipo “como reconquistar meu marido“, “como salvar meu casamento“, etc…
É claro que não podemos reduzir uma crise conjugal à infelicidade sexual. A ruina dos casamentos vai muito além disso.
Mas esse é sim um aspecto primário.
Se o casal tem um sexo bom, pleno, completo, se portanto, é um casal feliz na cama, todos os outros processos ficam mais fáceis de resolver.
Já se o casal é frustrado no sexo, todos os outros processos ficam mais difíceis. Sexo [de qualidade] é sim fundamental.
Sexo é o selo no envelope da felicidade no casamento
Na entanto, como já disse, tenho observado um comportamento “estranho” de uma proporção razoável das mulheres que fazem buscas por soluções para salvar seus casamentos.
Muitas clicam em nossos anúncios e quando chegam no site e se deparam com manuais de sexo, com foco no desejo e conquista sexual de homens, simplesmente saem.
E repito, são mulheres que estão no ápice da sua vida sexual. Ou pelo menos deveriam estar.
Mas…. Afinal, o que esse perfil de mulher que rejeita sexo quer salvar?
O que elas querem do seu lado?
O macho, o homem?
Ou o amigo, o provedor, o pagador de contas?
Querem salvar o casamento ou uma sociedade?
Antes de desejar salvar um casamento, é necessário termos claro em nossa mente o que queremos dos nossos casamentos.
O que queremos dos nossos parceiros, dos nossos maridos e esposas.
E, mais importante, se o que queremos, os fazem felizes.
É abominável lutarmos para prender alguém ao nosso lado sem a legítima decisão de fazer esse alguém feliz, não pela nossa ótica e necessidades, mas pela ótica e necessidades da pessoa que desejamos “cativar.
E sexualidade é indissociável desse processo.
E, ao contrário do que dizem, se dedicar a fazer sexo com uma só pessoa por anos a fio não é entediante e desestimulante.
Fazer sexo com uma pessoa que amamos é sublime, e com os anos isso só melhora, porque passamos a conhecer as mínimas necessidades, desejos e reações do parceiro.
E se o amamos, desejamos satisfazê-las todas, uma a uma, porque satisfazer a quem amamos nos traz também imensa satisfação.
Querer “salvar” um casamento sem investir pesadamente em “amor e sexo”, é a melhor maneira de destruí-lo de vez.
Partiu então abrir essa cabeça e abraçar a felicidade?
Porque se uma mulher quer “salvar seu casamento” sem investir em sexo de qualidade, para transformar a vida do marido em uma espécie de “condenação por ter se casado com ela”, é melhor se separar e se casar com um eunuco.
Brincadeiras à parte, estou falando sério.
Um abraço e sucesso!
