“Sugar baby”, “sugar daddy”, “sugar mommy”
Pelo mundo afora, milhões de pessoas procuram alguém que pague as contas em troca de sexo, companhia e até afeto.
Muita gente se orgulha desse tipo de relacionamento, mas há também quem veja como uma forma de exploração.
Entenda como funciona este tipo de relação.
O que é?
Em inglês, “sugar baby” significa “bebê de açúcar”.
A expressão é antiga e foi criada nos Estados Unidos no início do século passado para definir um relacionamento entre um homem mais velho e com dinheiro – o “daddy”, “papai” – e uma jovem – a sugar baby.
Existe há quanto tempo?
Nos Estados Unidos, faz mais de dez anos que “sugar babys” e “daddys” usam redes sociais especializados neste tipo de relacionamento.
Mais de 2 milhões de pessoas estão inscritas em um único site dedicado ao assunto no Brasil. Mas “babys” também procuram “daddys” em aplicativos de paquera.
Como funciona?
Esse tipo de relação é uma espécie de troca de favores de quem quer dinheiro e quem tem dinheiro. Simples assim.
Isso pode envolver viagens, joias, itens de luxo…
Muitas vezes quem paga, se sente dono da relação, mas o mundo “sugar”, não é necessariamente de luxo e riqueza.
Alguns “daddys” ajudam a pagar boletos, cartão de crédito, mensalidade de faculdade e até arrumam empregos para suas “babys”.
Nos relacionamentos sugar há exclusividade?
Nem todo relacionamento “sugar” é de exclusividade. O casal decide as regras da relação.
A sexualidade importa?
Claro, um relacionamento sugar pode ser dos mais variados, homem com mulher heteros, homem com homem, mulher com mulher…. Isso é irrelevante, afinal.
Relacionamentos sugar são prostituição?
Sites “sugar” pedem que garotas de programa não se cadastrem neles, mas críticos deste estilo de vida acham que na verdade o que o mundo “sugar” faz é glamourizar a prostituição – que não é crime no Brasil.
Crime é explorar a prostituição.